2.2.09

arte nos sítios




em estocolmo: bolas de ténis verdes e rosa com fitinhas a prevenir que alguem bata com a cabeça e se magoe na esquina de um sinal de trânsito; autocolantes de sofás e afins nas traseiras de cada sinal de trânsito, precisamente; papeis a dizer ernesto guerra por toda a cidade (?); casas feitas a partir de caixas de alta tensão; bolas autocolantes coladas em todo o lado possivel, às cores (isa feliz).




em dublin: autocolantes e stencils a dizer 'no to lisbon' vezes mil; bonequinhos stencil vezes mil e setecentos milhoes; cenas que nao se percebem como florinhas alinhadas com riscos amarelos aleatórios ou riscos a dizer 'i love pastic' junto a 'no parking'; mascara parva junto com copo de guinness bebido numa janela abandonada. (dublin é zona de coisas que nao precisam de fazer sentido, faz-se porque se acha, como algumas esculuras pela cidade, incluindo uma coisa metálica fina e com uns 20m te altura com uma luz no topo, ou como a placa comemorativa da morte por afogamento no rio de alguem que nunca sequer existiu onde as pessoas, mesmo sabendo disso, continuam a por coroas de flores).

2 comments:

filipa c said...

grande volta, senhora isa. e ainda bem, q gosto dos relatos e as fotos sao boniteza pura.
gosto disso tudo de dublin, nao imaginava assim. parece ser bonito bonito.
e gosto desses paises la em cima onde por custar o sol a la chegar quando chega um bocadinho de sol (no verao) fazem piqueniques automaticos.
e as pessoas sao bonitas (como nos outros lados).

bem mas estas de dublin sao <3 puro
e bem vinda de volta : D

nódoa said...

dublin é muito amor. é pequeno (vá, nao comparado nem com lisboa, mas é) mas passa-se lá muita coisa.

eu gosto do conceito de picnic automatico: tipo estalar dedos e aparecer uma toalha quadriculada e um arroz de frango e vinho maduro. quiçá um riacho e uma sombra.

volta.